Páginas

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Facebook dá direito a despedimento por justa causa


Facebook dá direito a despedimento com justa causa

 

Dois engenheiros franceses foram despedidos por alegadamente denegrirem a imagem da Alten, empresa para a qual trabalhavam, através de comentários pessoais na rede social. A justiça francesa aceitou como fundamentada a acção levada a cabo pela empresa.


Em Dezembro de 2008 um dos funcionários publicou de forma irónica no seu perfil do facebook que “fazia parte do clube dos nefastos” ao que os outros dois colegas responderam “benvindo ao clube”. Posteriormente um dos membros da direcção da empresa teve acesso a esta informação e despediu os três funcionários por  alegadamente mancharem a imagem da empresa. Indignados, dois destes trabalhadores recorreram à justiça de forma a contestar os despedimentos, enquanto o terceiro aceitou um acordo amigável.

A  autoridade competente para julgar litígios de trabalho considerou válido o motivo  do despedimento, e segundo o tribunal francês, “a página, mencionando os propósitos imputados, constitui um meio de prova lícito do carácter bem fundamentado do despedimento”. No decorrer do processo, os funcionários tentaram defender-se, afirmando que os comentários eram pessoais e que deveriam ser considerados privados. Contudo, o advogado da empresa conseguiu fazer valer o ponto de vista contrário, insistindo na ideia de que uma rede social deve ser considerada como uma plataforma aberta e pública, e não como um espaço privado. Perante estes argumentos o tribunal decidiu a favor da empresa reservando-lhe o direito de despedir os trabalhadores por justa causa. 

Pedro Gomes

Vegetariano? Porquê?


Carlos Silva é um estudante universitário de 26 anos que optou por seguir um regime vegetariano desde pequeno. Decidi tentar saber ao certo o que leva alguém a adoptar este estilo de vida.

Há quanto tempo és vegetariano?
Ora bem, eu sou vegetariano propriamente dito há cerca de 15 anos. Digo “propriamente” porque no primeiro ano deixei apenas de comer carne, durante o segundo deixei de comer peixe e por fim deixei então de ingerir lacticineos. 

O que te levou a tomar essa atitude?
Gosto imenso de animais, tenho cães em casa desde pequeno e uma vez dei por mim a pensar –porque é que ficou estipulado que os cães e os gatos são para ter em casa e os porcos e as vacas nascem, crescem e morrem como um produto para satisfazer os nossos caprichos? Porque é que uns têm direito à vida e outros não? Acho que é de uma hipocrisia tremenda alguém afirmar que gosta de animais e não se preocupar minimamente com esta questão. Houve também um  episódio que marcou imenso a minha infância, estava na aldeia de uns familiares à tarde, a brincar com um coelho, e à hora de jantar dei de caras com ele no prato. Foi o primeiro animal que deixei de comer, e a partir daí comecei a sentir peso na consciencia quando tinha de comer carne. Um animal sofre e morre, muitas vezes das formas cruéis e sádicas, para que nós o possamos comer, e fazemo-lo por capricho uma vez que somos capazes de sobreviver sem carne. Não consigo, nem quero, abstrair-me desse facto e à medida que fui crescendo  fui gradualmente deixando de comer certas carnes e em menores quantidades.  Fui me apercebendo que havia mais pessoas como eu e que de facto era possivel adoptar este estilo de vida, comendo de forma saudável e sem ter de me alimentar de cadáveres de animais.  

Os vegetarianos são uma minoria, achas que que o facto de não comerem carne fará com que os animais deixem de ser mortos?
Infelizmente tenho a noção de que eu não consigo mudar o mundo. Faço o que faço pela minha consciência,  não quero viver a minha vida sentindo que sou cumplice no assassinio em massa dos animais.

Mas os animais também se matam uns aos outros para comer, nao será essa a ordem natural das coisas?
Os animais irracionais matam para comer sim, mas nós, ao contrario deles, somos racionais, como tal podemos optar por não o fazer. No entanto a nossa racionalidade só nos dá para o mal, somos o único animal que tortura e mata por prazer. Mas o ser humano nao se limita  a matar para comer, cria os animais, escravizando-os e sujeitando-os a condições miseráveis até à hora de os matar. Nos primeiros dias de vida de uma galinha é-lhe cortado o bico com uma lâmina, os bois e os porcos são castrados a sangue frio. Uma vitela ou um leitão que as pessoas consideram uma iguaria não são mais que recém nascidos, literalmente roubados à mãe enquanto esta os amamenta. Os animais passam a vida em espaços minusculos em que não se conseguem sequer mexer ou estabelecer minimos laços com outros animais da mesma especie. Muitos deles só respiram ar fresco e vêem a luz do dia quando vão no camião que os leva para o matadouro, onde muitas vezes nem anestesiados são antes de lhes cortarem o pescoço. Já assististe à tradicional matança do porco? A meu ver isto é bem mais macabro do que apenas matar para comer...

O nosso organismo precisa dos nutrientes da carne, do peixe, dos ovos e do leite. Nunca tiveste problemas de saúde devido a carências alimentares? 
De forma alguma, faço análises de sangue regularmente e é recorrente os médicos elogiarem os resultados, dizendo sempre que está tudo bem. A grande maioria das pessoas ingere uma quantidade absurda de carne que acaba por ser prejudicial à saude. É possivel substituir esses nutrientes com um regime vegetariano, garanto lhe.

Como compensas esses nutrientes, em que consiste a tua alimentação?
Uso o tofu, seitan e soja para substituir a carne ou o peixe. Para acompanhamento é o normal, como muito arroz, batata, massa, feijão, grão, milho e por aí fora. Entre refeições opto por fruta ou cereais com leite de soja. Esporadicamente recorro a batidos de proteínas como precaução, pois a minha dieta não é de todo rica em proteína.

A alimentação vegetariana tem a fama de ser cara, o que nos podes dizer acerca disso?
Existem lojas especializadas que vendem produtos mais elaborados como salsichas vegetarianas, hamburgers de seitan, almondegas de soja e afins que acabam por sair caro sim. Mas eu não tenho o hábito de comprar esse tipo de produtos, porque gosto de cozinhar e é possivel ser muito criativo com os produtos do dia a dia, que saiem a menos de metade do preço. Mas hoje em dia já começamos a ver este tipo de produtos nos supermercados a preços bem mais acessiveis.

Se toda a gente fosse vegetariana e os animais andassem todos em liberdade havia hipotese de nos tornarmos nós em comida para alguns deles. Como resolveias este problema?
Penso que se somos capazes de construir uma bomba atómica não deveriamos  ter grandes  dificuldades em arranjar maneira de impedir que isso acontecesse, era preciso é que houvesse vontade de usar a tecnologia a nosso favor e não para nos auto-destruirmos.



Pedro Gomes

Jornalistas e Jornalismo - Entrevista a João Campos




O jornalista do Jornal de Notícias, João Campos, esteve à conversa com o Posts de Pescada.

Por Tiago Cerveira
Grupo 7

Entrevista

Legal Alien

Rui Valadão (22)

Studies: Minor Journalism.

Native country: Portugal, 10.7 million inhabitants, 2.3 times the size of the Netherlands.

Loves: Travelling, sports, night life.


Hate: Ducth weather.



Why did you choose Groningen for your study abroad?
I wasn’t thinking about Groningen in the first place, because I wanted to go to Warsaw in Poland. But after spending some time looking around, I found out that Groningen is, like the city of my home university, Coimbra, a city of students.


Back home you studied social media and now you learn journalism. What are the differences?
The journalistic writing part is almost the same with some more focus on the practical writing here at Hanze University. The only thing that is better at my home university is the focus on different types of journalism. For instance, we have producing and editing classes.


How do you adapt to the Dutch culture?
I find the Dutch culture easy to get used to. The only things I won’t be able to adapt to, are the Dutch weather and the food. There two things are way different from the warm weather and the great food in Portugal.


What expectations did you have before you come to Groningen? 
After studying social media in Portugal for a year, I wanted to try to get more Journalistic knowledge and experience on an international basis.


After being part of some basketball games here, what do you think the competitive level of your Dutch colleagues?
In my opinion there’s a big difference between the professional and the amateur league. Here, as in Portugal, basketball is not the most popular sport. I think basketball could grow into a well-liked sport, because the Dutch can be very successful if consider their average height. The Dutch are one of the tallest people in the world.


If you could change one thing at school, what would be?
I would have been glad if the course involved different directions. In my opinion a journalism course should be about more than just writing. Here there is only one class of video a week, so it would be more interesting if the teachers explored other journalistic areas as well.

Marcelo Chagas

Agenda Cultural - grupo 3

World of Warcraft arrasta milhões para o “cataclismo”

Depois de duas expansões a Blizzard lança a Cataclysm a 7 de Dezembro.

World of Warcraft é o MMORPG (massively multiplayer online role-playing game) mais jogado em todo o mundo, WoW como é conhecido, já conta com mais de 12 milhões de jogadores espalhados por todo o planeta, um jogo líder de mercado apesar dos resultados trágicos na china, onde uma rapariga morreu com um problema de saúde após jogar vários dias consecutivos WoW, sem o descanso e alimentação necessária.

Viver neste mundo do fantástico tem um preço, em Portugal o jogo base com expansões custa 20€ e os jogadores pagam 12.99€ mensalmente para conseguir aceder aos servidores da Blizzard.

O jogo consiste na exploração de um novo mundo, através de personagens virtuais o jogador tem a oportunidade de se juntar a uma equipa mais conhecida por guild, este jogo funciona como uma comunidade, onde juntos podem conquistar e derrotar os “maus”, ganhando com isso reconhecimento no servidor onde jogam e até mundialmente para os melhores e mais rápidos a terminar o conteúdo do jogo. As melhores guilds mundiais têm a oportunidade de serem patrocinados por marcas associadas a tecnologias.

O jogo “base” saiu em 2001 a primeira expansão The Burning Crusade em 2007 e a actual Wrath of the Lich King em Novembro de 2008, todas estas expansões trouxeram ao jogo novos continentes, objectos, equipamentos e classes tudo isto necessário para completar a história já desenvolvida com base no primeiro jogo do género  Warcraft: Orcs & Humans que saiu em 1994.

No dia 7 de Dezembro vai ser lançada uma nova expansão, a Cataclysm, onde o continente mais antigo do mundo do WoW vai ser destruído pela Deathwing the Destroyer, um dragão adormecido no subsolo e quando é acordado causa o cataclismo total, e altera completamente o aspecto do continente.


                                                                                                                   Vítor Frade

Video de apresentação da nova expansão:



Alguém vai pagar a “factura”!

O jogo mais esperado do ano Real Madrid – Barcelona, pois é, um jogo em que toda gente pensava que o “el special” ia vencer e convencer quem ainda não tinha convencido. 

Mourinho acabou por não ganhar mas convenceu, pelos menos convenceu a impressa, é impressionante a diferença de “títulos” quando um resultado destes acontece a um treinador “normal”, muitos dos deles que li, focam o bom futebol do Barcelona, picardias com o Cristiano Ronaldo e pouco muito pouco de mourinho, se tivesse sido em Portugal tinham sido massacrados e já apontavam um novo treinador para assumir o controlo do clube.

A verdade é, pouco mourinho poderia ter feito, jogou contra um Barcelona forte com uma posse de bola avassaladora que irritava os jogadores adversários, um Barcelona que é um “produto acabado” com rotinas e trabalho de anos, mourinho por muito bom que seja não consegue mudar uma equipa em meses de trabalho. Já se nota uma grande evolução do Real Madrid não só a nível de futebol mas também a nível de disciplina e gestão interna, por exemplo o Sérgio Ramos, deixou de usar brincos e adereços demasiado extravagantes para passar uma boa imagem para os jovens, não digo que seja "culpa" de Mourinho, mas acredito que o tenha influenciado.

Mourinho não vai cruzar os braços e a partir daqui esperamos que seja sempre a melhorar, não acredito que o Barcelona vá a Madrid e que ganhe com a mesma facilidade, alguém vai pagar a “factura”, talvez seja já o Valência.

                                                                                                                      Vítor Frade
5º Festival “O chícharo da Serra”

Tem decorrido todos os anos por esta altura o festival cultural e gastronómico “O chícharo da Serra”, realizado pela empresa Forserra em Santa Catarina da Serra (distrito de Leiria). O festival que de à 5 anos para cá tem vindo a ser realizado, foi idealizado para corresponder às necessidades da população de ter um evento que se dedicasse ao dia da freguesia. Assim sendo, o festival tem várias actividades como exposições, barraquinhas de gastronomia tradicional, nomeadamente o chícharo, leguminosa tradicional da terra e ainda uma tenda de animação, com bandas e DJ’s. Esta grande festa costuma decorrer durante 5 dias e garante sempre muito convívio e animação. Destina-se tanto ao público mais velho como aos jovens. Nas terras próximas o evento já é do conhecimento de todos e muitos são aqueles que marcam presença.

Eu, como participante do festival desde 2008, este ano não pude falhar e dou os parabéns por mais uma vez ter sido proporcionada uma grande actividade por parte da organização. É sempre bom saber que se fazem grandes eventos, com muita originalidade, mesmo que numa terra pequena. O país pode estar em crise mas são estas pequenas coisas que devem existir e juntar as pessoas em convívio e festa. Afinal nem tudo pode ser mau.






Por: Sara Ferreira, grupo 5

Crónica

Portugueses de “boas vontades”

Chegou de novo o frio e a chuva. A época natalícia com os seus presentes, os seus afectos, época em que as famílias se unem e aprendem a por de lado as suas divergências e em que tudo nos parece mais calmo, num verdadeiro ambiente de paz.

E que paz julgamos nós ser esta? Não passará esta paz apenas por um período de quinze dias em que vivemos o espírito natalício no verdadeiro sentido de prendas seguido de uma passagem de ano com passas e bom espumante?

Para muitos esta época não se restringe apenas a uns meros quinze dias. Antes fossem! Não teriam esses “muitos” que procurar o que “por na mesa” todos os dias.

O que é facto é que estamos em crise! Sim estamos, quem é que ainda não ouviu falar da crise? Quem? Sim, até já chegamos à saturação de tanto ouvirmos dizer que estamos em crise! Sem dúvida que agora mais do que nunca, também é certo que não nos limitamos a ouvir mas também a sentir essa crise cada vez mais e mais a cada dia que passa.

Curioso é pensarmos que a nós essa crise nos afecta agora e muitas vezes em bens supérfluos. Que pena este natal termos de nos conter em comidas e pratos extravagantes, sim porque uma filhós ou chocolate a menos vai ser a morte! Para já não falar nos cortes nas prendas de natal! Isso então vai ser de deitar lágrimas!

Pensemos agora então nas pessoas que têm de recorrer ao banco alimentar. Pessoas, muitas delas que tinham uma vida estável e economicamente rentável e que de um momento para o outro se vêem a ter de gerir ao máximo tudo o que ainda lhes resta.

Não quero ser demasiado dramática, e sem dúvida que o pensamento tem de ser sempre positivo, mas infelizmente e talvez sem aviso prévio, poderemos vir a ser uma destas pessoas!

Prendo-me contudo num aspecto, que no meio desta tristeza toda de crise e ao mesmo tempo abundância, ainda existem pessoas dispostas a ajudar! E em Portugal valha-nos isso. Este ano, segundo fonte da Lusa, em Dezembro bateram-se os recordes quer de alimentos doados quer de voluntários envolvidos, conseguindo-se mais 30 por cento de produtos do que em Dezembro de 2009 e somando mais de 30 mil voluntários.

É bom saber que num país em que a crise toca a todos, uns mais outros apenas porque nunca aprenderam o verdadeiro sentido da palavra poupança, que ainda há muita gente, quem sabe se pessoas também não muito abonadas, dispostas a darem do pouco que têm para ajudar os outros.

Isto conforta-me. Portugal que é tão pequenino em tantos aspectos, neste torna-se um verdadeiro gigante.

Não fosse Portugal um país que está sempre “atrás” da Europa, um país que está sempre mal, isto para não me expressar de forma desagradável, e contudo um país onde até o pobre ajuda o pobre! Valha-nos isso!


 

Sónia Mendes
Grupo 5

Jornalistas e Jornalismo

Biografia de Clara de Sousa

Clara de Sousa, Estoril, 29 de Novembro de 1967, jornalista profissional desde 1992.
 
Na Rádio
O seu percurso profissional inicia-se em 1986, quando se encontrava já no primeiro ano da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no curso de Línguas e Literaturas Modernas.
Pretendia ser professora de Português e Inglês quando se estreia na rádio “Echo”, que um ano mais tarde viria a ter o nome de Rádio Clube da Parede.
O mês de Fevereiro de 1986 ficou marcado pela sua estreia radiofónica. Na rádio, lia notícias, fazia reportagens, editava registos magnéticos, conduzia programas, gravava “spots” institucionais e publicitários da estação.
Em Agosto de 1988, recebe o convite de Luís Montez para ingressar nos quadros da Rádio Marginal, uma das rádios do concelho de Cascais.
Em 1992 optou definitivamente pelo jornalismo quando decidiu pedir a sua Carteira Profissional de Jornalista e foi convidada para Directora de Informação da estação.
Dos seus colegas de redacção destacam-se nomes do jornalismo como Miguel Dimas (TVI), Jorge Moreira (ex - Comercial, RCP, RTP2); Carla Jorge de Carvalho (Sic- Notícias); José Figueiras (SIC) e Victor Figueiredo (ex-director SIC Radical).
Enquanto animadora foi responsável pelos seguintes programas: "A Baía de Cascais", "Fim de tarde na Marginal" e o "Sonho Americano".

Na televisão
No Verão de 1991, Clara de Sousa estreia-se em televisão, acumulando as funções na Rádio Marginal. A convite da produtora Videoplano, foi escolhida para apresentar um programa de desportos radicais, "Hé Desporto", emitido na RTP1 aos sábados entre 12.30h e as 13h, onde fazia também trabalho de reportagem, locução e produção de montagem.
No final de 1992 é desafiada para fazer testes de admissão de jornalistas - repórteres para a TVI. Contudo, os consultores norte-americanos contratados pela estação para fazer a selecção de novos profissionais escolheram Clara de Sousa para ser pivot do principal bloco informativo ao fim-de-semana.
Clara de Sousa foi assim o primeiro rosto dos noticiários da TVI - Televisão Independente, a 20 de Fevereiro de 1993.
No final de 1996, Clara de Sousa é convidada pelo então director de Informação da RTP, Joaquim Furtado, para apresentar o Telejornal, onde desempenhou funções de jornalista até meados de 2000. Foi o rosto também do 24horas e do "Cais do Oriente", magazine diário sobre a Expo 98.
Em Julho de 2000, Clara de Sousa é contratada pela SIC para ser a pivot do horários nobre da Sic - Notícias, estreou-se na Edição da Noite a 8 de Janeiro de 2001 em dupla com Nuno Santos.
 Na SIC Notícias fez também dupla com Guilherme Simões, Pedro Mourinho e João Adelino Faria. No canal de notícias foi ainda responsável pelo Jornal das 9, acumulando a apresentação do Jornal da Noite de fim-de-semana na SIC.
Em 2004 passou a apresentar o Primeiro Jornal na SIC de segunda a sexta, acumulando com outros programas na SIC Notícias como "Duelos Imprevistos" ou o "Estado da Arte" com Paulo Portas. Desde que está na SIC/SIC Notícias é regularmente solicitada para as emissões eleitorais, entrevistas e debates.
Clara de Sousa é a única jornalista portuguesa que foi pivot dos principais noticiários dos três canais generalistas
No ano de 2007 integra o projecto “Família Super - Star”.
Enquanto membro de júri, ao lado de Tó Zé Brito, Sérgio e Nelson Rosado. Usou os seus conhecimentos musicais para contribuir para o sucesso do programa.
Foi apesar de tudo uma participação polémica devido ao facto de alguns críticos e colegas de profissão acharem que Clara de Sousa, sendo jornalista, não o deveria fazer, por motivos de credibilidade.
Mas Clara de Sousa respondeu que um jornalista não tem de ficar refém da profissão e que tinha chegado o momento de quebrar algumas barreiras de preconceito.
A 2 de Outubro de 2007 tornou-se a primeira jornalista portuguesa com Clube Oficial de Fãs.
Aos 39 anos de idade, Clara de Sousa foi surpreendida com o troféu da “Mulher Mais Sexy do País”, uma iniciativa do jornal Correio da Manhã, com a votação dos leitores.
A 14 de Outubro de 2010, foi eleita a “Melhor Comunicadora”, 18ª Edição dos “Troféus Pedrada no Charco”, realizada no auditório de Fátima.
Hoje, Clara de Sousa desempenha a função de pivô, do Jornal da Noite na SIC, em parceria com Rodrigo Guedes de Carvalho.

Fonte: Wikipédia
           www.claradesousa.blogspot.com


Por: Andreia Santos

Grupo: 7

Crónica

Soluçar por amar!


Os tempos mudam isso é certo, as modas vão e vem, a tecnologia evolui à velocidade da luz mas, um pouco irreal para mim, os sentimentos também. O amor mudou sem grande percepção da minha parte.

Ninguém chora por amor como outrora em que se inundavam lares, só porque ele partia, só porque ela o abandonava por uns dias. A criança chorar por ver a avó sofrer, a lágrima a cair ocultamente porque as dificuldades dos outros sensibilizavam.

E então: que é feito disto? Onde estão as pessoas que choram umas pelas outras? Agora ninguém corre atrás de outra pessoa, agora ninguém grita por desespero, agora ninguém tenta dizer uma última palavra, agora ninguém se preocupa. É preciso chorar mais, é preciso abrir mais o coração. Iremos perceber que o melhor choro é o que tem soluços e faz fungar, que potencialmente nos liberta de todo o peso, angústia e mágoa de tal momento.

Eu já chorei por amor e recordo-me bem que soluçava e fungava com grande perfeição. Eu sei do que falo. É algo tão natural que não consideramos que estamos a fungar e que parece mal ou que o rímel borrou e ficamos com mau aspecto. Não se separa choro de soluçar, nunca, porque é justamente essa arrojada junção, que causa um tamanho incómodo a nível respiratório, que nos obriga a parar de o fazer e nos confirma, agora sim, que estamos perante um grande amor. Que desenvolvemos um vínculo emocional com alguém, de imenso poder, onde não existe qualquer tentação para se ser superficial ou evitar a demonstração de amor, nu e cru. Exactamente, como o amor deve ser.

Mas daqui surge outra questão, até que ponto hoje se diz “amo-te” no real sentido da palavra. Cada um de nós se devia assegurar de que sente o que realmente diz e que está disposto a fazer tudo e qualquer coisa por essa pessoa merecedora de preciosa e pura palavra. Estejamos a falar do nosso namorado, mãe, irmã ou amigo. De uma criança ou de um idoso.

Existe medo de mostrar a essência de cada pessoa e os seus sentimentos, dando importância apenas à imagem que querem transmitir? Ou na verdade, as pessoas estão tão ocupadas com a sua vida que os sentimentos pelos entes queridos vão voando, voando para bem longe. Até que um dia chegam à conclusão de que nada do que queriam foi dito, pois o dia de amanha é uma incógnita. E, quem disso não tiver noção, corra já para as suas pessoas amadas e oiçam-nas, não as deixem partir, não tenham medo, riam, abracem-nas, chorem, aceitem, perdoem, libertem-se, amem-se. E lembrem-se, um dia terão de dizer adeus.

Carolina Guedes
Grupo 5




Jornalistas e Jornalismo

Perfil biográfico de José Rodrigues dos Santos.
Por: Ana Sofia Rodrigues
Grupo 7


José Rodrigues dos Santos (JRS) é Director de Informação da RTP e apresentador do Telejornal, escritor e professor de Ciências da Comunicação na universidade Nova de Lisboa. Nasceu em Moçambique, em Abril de 1964 e foi lá que experimentou as primeiras duras realidades da guerra, que mais tarde vieram ter impacto na sua vida. 
   Começou a sua carreira como jornalista com 17 anos, em 1981, trabalhando para a Rádio Macau. Depois de se licenciar em Comunicação Social da Universidade Nova de Lisboa, em 1987 foi trabalhar para a BBC em Londres e voltou a Portugal em 1990, integrando a RTP. De 1993 a 2001 foi colaborador da CNN. Esta era uma etapa crucial no desenvolvimento das suas habilidades jornalísticas e da escrita, começando também a ensinar jornalismo de televisão e rádio na universidade Nova de Lisboa. 
    Na RTP começou como um repórter para o Telejornal mas em poucos meses tornou-se apresentador. Estava a apresentar este programa, quando em Janeiro de 1991 surgiu a notícia da Guerra do Golfo e a sua apresentação dos eventos dramáticos que surgiam, levaram-no imediatamente à atenção nacional. Em consequência, JRS foi promovido pivot principal da RTP, tornando-se esta, a posição que ainda hoje ocupa.
   Em 1993, e ao trabalhar para RTP, transformou-se num cooperador activo do relatório mundial da CNN, recolhendo histórias que se passavam em todo o mundo, à estação americana. Cobriu a guerra e a crise na África do Sul, Angola, Timor Oriental, Iraque, Kuwait, Israel e os territórios, a Albânia, a Bósnia-herzegovina, a Servia e o Líbano palestinos. O seu último conflito foi a guerra de 2008 Russo-Georgiana, que cobriu de Tbilisi e de Gori.
   Em 2000, JRS terminou sua tese de doutoramento, em reportagem de guerra, que mais tarde publicou em três volumes, intitulado Crónicas de Guerra.
Ouvir
Ler foneticamente
  
«« Prémios »»

    Ao longo dos anos, José Rodrigues dos Santos ganhou vários prémios académicos e jornalísticos. Venceu o Prémio Ensaio, do Clube Português de Imprensa, em 1986, e American Club of Lisbon Award for Academic Merit, do American Club of Lisbon em 1987. Ganhou o Grande Prémio de Journalismo (do Clube Português de Imprensa, em 1994. Internacionalmente, venceu três prémios da CNN: o Best News Breaking Story of the Year, em 1994, pela história “Huambo Battle”; o Best News Story of the Year for the Sunday, em 1998, pela reportagem “Albania Bunkers”; e o Contributor Achievement Award, em 2000, pelo conjunto do seu trabalho.

«« Publicações »»

   A sua primeira obra foi, A Ilha das Trevas (60 000 cópias). A vida e tragédia de uma família timorense serviram de ponto de partida para aquele que foi o romance de estreia de José Rodrigues dos Santos. Um romance comovente onde a ficção se mistura com o real para expor, num ritmo dramático, poderoso e intenso, a trágica verdade que só a criação literária, quando aliada à narrativa histórica, consegue revelar.

   Dois anos mais tarde, terminou a sua segunda, A Filha do Capitão (117 000 cópias). Decorrendo durante a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, conta-nos a aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português, o capitão Afonso Brandão e uma bonita francesa Agnés Chevallier. Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino.

   Após A Filha do Capitão, todas as obras de JRS, transformaram-se bestsellers instantâneos, vendidos em 17 línguas.

   Em 2005, publicou O Codex 632 (192 000 cópias). Baseado em documentos históricos genuínos e fundamentalmente no trabalho do historiador Augusto Mascarenhas Barreto, ao longo das suas 552 páginas, conta a história de uma investigação em torno da possibilidade de Cristóvão Colombo ser português, apoiando-se em lacunas do percurso do navegador cuja identidade e missão continuam a suscitar dúvidas.

   A sua obra seguinte foi, A Fórmula de Deus - O Enigma de Einstein (178 000 cópias), transformou-se o livro mais vendido em Portugal no ano de 2006. Um dos principais temas abordados pelo livro é a prova científica da existência de Deus, a partir de uma fórmula de Einstein. Grande parte da obra passa-se no Irão, Teerão, Tibete e Portugal, onde o personagem principal sofre grandes desventuras. 

   Em 2007 lança, O Sétimo Selo (190 000 cópias). A história gira à volta de dois homicídios parcialmente semelhantes. Dois professores ligados ao mesmo projecto são encontrados mortos com uma diferença de algumas horas, ambos com um bilhete assinado de 666, o "número da besta". Tomás Noronha, um historiador, é contactado pela Interpol para decifrar esta sinistra semelhança nos dois corpos. Durante a investigação Tomás vê-se envolvido num mundo de intriga, mistério, descoberta, puzzles que se tornam cada vez mais claros: o Apocalipse está a chegar. Enquanto isto, Tomás Noronha vê-se perseguido por uma outra situação. Tomás Noronha tem uma mãe viúva que apresenta indícios sucessivos de Alzheimer. Para além da pressão quer se acumulava à medida que o protagonista avança no enigma em questão, Tomás terá de viver com o peso de que um dia a sua mãe se esquecerá para sempre de quem este representa.

   No ano seguinte, publicou A Vida Num Sopro (138 000 cópias). Com esta obra, José Rodrigues dos Santos traz o grande romance de volta às letras portuguesas. Uma história dos anos 30, quando Salazar acabou de ascender ao poder e, com mão de ferro, vai impondo a ordem no país. Portugal muda de vida. As contas públicas são equilibradas, Beatriz Costa anima o Parque Mayer, a PVDE cala a oposição. Luís é um estudante idealista que se cruza no liceu de Bragança com os olhos cor de mel de Amélia. O amor entre os dois vai, porém, ser duramente posto à prova por três acontecimentos que os ultrapassam: a oposição da mãe da rapariga, um assassinato inesperado e a guerra civil de Espanha. Através da história de uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador, este fascinante romance transporta-nos ao fogo dos anos em que se forjou o Estado Novo.

   Em 2009, A Fúria Divina (176 000 cópias). Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o historiador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra: 6AYHAS1HA8RU. Ahmed é um menino egípcio a quem o Mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo professor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O Mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo. Baseando-se em informações verídicas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra surpreendente como o mestre dos grandes temas contemporâneos. Mais do que um empolgante romance, Fúria Divina é um impressionante guia que nos orienta pelo labirinto do mundo e nos revela os tempos em que vivemos. Este romance foi revisto por um dos primeiros operacionais da Al-Qaeda.

   Em 2010 publicou A Última Entrevista de José Saramago, um livro curto que contém as suas conversações com o Nobel português da literatura, que morreu este ano.

   O seu último livro é, O Anjo Branco (1 000 000 cópias). A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo. O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve uma ideia revolucionária: criar o Serviço Médico Aéreo. No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato.
Chamam-lhe o Anjo Branco. Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar. Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África. 
Este livro já vendeu mais de um milhão de exemplares em Portugal.


Fontes: wook.pt e joserodriguesdossantos.com